sábado, 31 de julho de 2010

Arthur e Guilherme: The happy end

Oh danm it! Aquele primeiro beijo foi perfeito e desejado creio que desde o primeiro olhar. E tudo em nós era desejo, era carícia e carinho também. Minhas mãos percorriam aquele corpo que suspirava de prazer, meus lábios procuravam os dele e quando se encontravam, até o céu se extremecia, o mar se acalmava, mas dentro de nós acontecia uma tempestade de desejos e volúpia. E aos poucos toda aquela tensão e desejo se misturavam nos deixando envoltos num clima de êxtase.
Nossos corpos se desejavam, nossos olhos queimavam, nossas mãos tremiam, era desejo demais para um instante só. Ele tirou-me a camisa e começou acariciar meu torax enrijecido de prazer, eu suspirava perdido em suas mãos e vendo me solto e ao mesmo tempo preso em suas mãos ele beijou-me intensamente, de forma que se eu já tivesse sido beijado igual, não faria a menor diferença naquele momento. Depois daquele beijo ele simplesmente virou-se pro lado olhou-me e sorriu amavelmente dizendo: se eu estou sonhando, por favor não me acorde nunca. E então foi a minha vez de beijá-lo e nessa hora o tempo parou, eu tenho certeza que sim, pois até agora enquanto escrevo, eu sinto não só a intensidade daquele beijo mas, também o seu sabor.
Não a gente não estava sonhando, era verdade, era tudo verdade. Foi então que eu também lhe tirei a camisa e olhei aquele corpo bonito, cheiroso e implume ao meu lado, e eu comecei a tocar-lhe suavemente e tão suavemente eu beijava-lhe que aos poucos seus suspiros de prazer iam aumentando em nós o mais ardente desejo de se consumir voluptuosamente e eu apenas acrescentava mais e mais beijos tornando-nos os dois inebriados de prazer e desejo.

Nossos corpos se desejavam ardentemente, e foi assim olhando pra ele como se eu nunca mais quisesse perdê-lo de vista ou arrancá-lo de dentro de mim que bem suavemente eu me deitei sobre seu torax e assim beijando-o começamos a trocar palavras soltas, apenas palavras que pudessem significar o que nossos corpos desejavam e bem aos poucos, bem ao meu modo de mineiro, muleque, faceiro e desinteressando que começamos aquele ritual que só poderia ter um fim: o prazer humano mais perfeito e completo que um mortal pode sentir. E desse prazer nem os deuses podem participar, sentir ou saber o que é, somente nós os mortais podemos experimentar, mas é exatamente nesse momento onde já não existe mais um corpo, e nem dois separados, mas apenas um, que em dois se divide no mesmo tesão e prazer. O que podemos sentir nesse momento é magico. Nesse momento nos tornamos um deus-humano, mortal, mas e daí? Onde o amor mais puro e intenso acontece, esvai-se toda humanidade e resta apenas o amor dos deuses e desse nós mortais participamos por natureza exatamente, porque nesse momento somos os deuses do amor humano.
E foi assim perdidos um no outro que nos amamos suavemente, lentamente, amavelmente sem se lembrar do tempo. O único tempo que existia era o presente embebecido de amor. E já cansados e molhados de prazer nos "entre-olhamos sorrindo". E ao final eu tive medo de voltar a ser apenas um mortal, apertei-lhe a mão e olhando pra ele eu pedi que ele me deixasse apenas com a certeza de que o tempo trataria de nos levar um ao outro novamente. Ele sorriu amavelmente e disse sim. Era hora de despedir-nos.
E aquele beijo que parecia não ter fim aconteceu e foi eternizado naquele momento. Ele me prometeu que iria me visitar em Florianópolis dentro de três semanas e passadas as três semanas, ele chegou embora o tempo tivesse nos separado, parecia que havíamos nos encontrado apenas a um dia antes. Nossos olhos sorriam...
Estamos juntos faz quatro meses, mas os dias, as semanas apenas contam o tempo pois quando estamos juntos, esse tempo não existe, só existe o presente. Quanto tempo vai durar? Deixa o tempo dizer porque se depender apenas de mim vai durar enquanto tiver que durar, é nisso que reside a eternidade do amor, do encontro, de momentos de prazer. Eterno é o que acontece e vale a pena ter acontecido. Eterno é apenas um instante que pode significar uma vida inteira e tem sido assim todos os instantes que estamos juntos. E olha que ele mora em BH e eu em Florianópolis. Aeeeeeeee Minas Gerais, me aguarda que eu to voltando...........
Amigos, desculpe-me a demora em postar, mas final de semestre pra mim é sempre um loucura e eu tive que além de concluir meu semestre de mestrado, fechar os trabalhos e organizar as coisas pra mudança.
Aeeeee Minas Gerais eu tô voltandoooooooooooo.
Arthur Alter