quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aprendendo com as lições da vida

Ontem eu levantei cedo. Muitas coisas para fazer e o dia parecia não ser longo o suficiente. Saltei da cama num pulo, corri a cozinha e coloquei água na cafeteira, liguei o botão e corri para o banheiro já arrancando o pijama. Me olhei no espelho e não gostei da imagem. A barba toda espetada, já fazia 4 dias que não me barbeava. Pensei se faria naquele momento ou se deixaria para mais tarde... Olhei meu músculos biceps e triceps, estavam bem definidos, achei que estavam legais. Caraca, a barba resolvi fazer correndo, mas bem feita, detesto barba mal feita. Termenei entrei no banho e a água parecia lavar-me a alma.
Saí do banho corri ao quarto vesti as calças e corri para a cozinha para terminar de preparar o café. Botei cereal, leite e mel na tijelinha de sempre, colequei um misto pra esquentar, peguei uma banana e pensei: nossa já devo estar atrasado! Voltei ao quarto peguei uma camisa branca básica e voltei a cozinha comi o misto com café com leite, mais rápido do que nunca e isso é péssimo para a saúde. Depois foi a vez do cereal, fui mais devagar adoro meu cereal; junto e aos poucos eu ia comendo a banana...
Corri ao banheiro escovei os dentes e só então passei uma loção após barba, voltei ao quarto vesti uma camisa azul por cima daquela branca, calcei o tênis e peguei minha pasta, desci correndo pelas escadas do segundo andar e cheguei a garagem. Cac***....e esqueci a chave do carro que mer...*aaaaaaaaaaaaa!
Subi correndo novamente. Onde está a chave...? Isso sempre acontece, todo dia não sei onde deixo a chave, não tem jeito não aprendo nunca. Parei, respirei fundo fiz uma breve retomada da chegada na noite anterior e... isso deve estar debaixo do sofá rsrsrrs vai entender porque...
Abaixo pego as chaves e saio correndo de novo. Entro no carro olho para os lados e vou saindo e penso tomará que o trânsito esteja bem suave, ligo o rádio e coloco um CD que curto muito, é uma coletânea de músicas desde de MPB até pop rock. Páro no sinal e o trânsito está mesmo bem suave.
No próximo entrocamento, eu sempre penso duas vezes antes de cruzar, sempre penso que um retardo qualquer vai passar direto, reduzi... olhei e ... cacetadaaaaaaaaa, senti um enorme impacto atrás, o barulho foi enorme, vocês não queiram imaginar. Botei as duas mãos no rosto e resperei fundo, fiquei olhando pelo retrovisor para ver o que ia acontecer e pensando desço ou não desço... ? Pego o celular e ligo pro departamento de línguas da UFU.
___Lisa, não sei que hora chego acabaram de bater na traseira de meu carro. Mas você está bem? Ela ainda perguntou.
____Sim estou, deixa eu tentar resolver isso aqui logo. Desliguei e observei que já havia alguém de pé quase ao lado dos carros batidos e que também falava de cabeça baixa ao telefone. Pensei vou ligar para meu seguro... feito isso observo que o outro motorista era bem jovem não mais que uns 22 ou 23 imaginei.
Chego até ele e digo: e aí, tudo bem?
___Tudo bem? Você me pergunta se está tudo bem?
E eu respondo: claro. É melhor você está bem né? O carro tem jeito. E ele: é a primeira vez que saio no carro de minha mãe, eu tinha prova na faculdade agora de manhã e me acontece essa mer*a. Eu não pensei que você ia parar.
Mas eu não parei eu só reduzi, você é que deve ter se descuidado e aqui é sempre perigoso...
A polícia chegou fez a perícia. Ele já havia chamado o reboque coisa de 30 minutos, fora as perdas materias tudo resolvido. E nisso chegou o reboque.
O meu carro não havia se danificado tanto, mas o da mãe dele ficou feio. Tinha mesmo que ser rebocado. Quanto ao meu, eu apenas teria que levá-lo à seguradora. Por concidência nossos seguros eram os mesmos. Perguntei a ele o que ele ia fazer e ele estava em choque ainda.
___Não sei cara, não sei. Ele respondeu.
____Bom, agora é retomar o curso do dia. “Dos males o menor”, eu disse.
____Cara, como você consegue encarar tudo numa boa assim? Ele perguntou.
___ Bom, eu já aprendi que não se pode mudar o que já aconteceu. To indo pra faculdade. Quer uma carona? Ele pensou, hesitou um pouco e disse: é acho que vou. Quando chegamos a faculdade apesar de visivelmente transtornado, ele parecia mais calmo. Apertou minha mão sorriu amarelo e me perguntou: qual o seu nome mesmo?
____ Arthur, eu disse. E completei: a gente vai se falar de novo com certeza.
Claro. Obrigado pela carona.
Boa prova rsrsrs se é que você ainda vai fazer né? E ele disse tá.
Ele saiu e eu fui trabalhar.
Isso foi ontem. E a estória ainda continua.
Segue aí...
Artur Alter

sábado, 16 de outubro de 2010

Ver a vida de frente!

Post dedicado ao meu retorno após ter lido a história de vida de um blogueiro que admiro pela coragem e determinação. (o garoto cientista)

Conversando um dia desses com um dos meus amigos, veio à conversa o assunto: desafio/obstáculos que a vida nos coloca; pensei sobre o assunto e percebi que a vida por si só é um desafio, veja:
nascemos indefesos, pequenos e totalmente dependentes de nossos pais, aos poucos vamos crescendo, aprendendo e evoluindo; de certa forma nos tornando independentes, formamos nossas próprias opniões, conceitos e as nossas regras e começamos a enfrentar a vida de frente. As vezes com medo, medo de nós mesmos. Medo de nos auto-aceitar e mais medo ainda dos outros nos aceitarem. Certo, uma conclusão válida para um mundo louco como o nosso, mas afinal o que é enfrentar a vida de frente? É se vestir de guerreiro pegar uma espada e batalhar com o mundo, ou é batalhar contra você mesmo? Enfrentamos por vezes nos mesmos, nos contradizemos, queremos, não queremos, nos subestimamos e as vezes acreditamos que não somos capazes, e estas são as maiores pedras que podem existir em nosso caminho. Não pelo fato de serem as que mais se destacam, mas justamente por serem aquelas que mais negamos e não percebemos seja por medo ou falta de coragem e por não acreditarmos no que somos capazes, não corremos atrás do que queremos, simplesmente procuramos o caminho mais ''viável''. Mais leve e confortável, as vezes nos esconcendo de nós mesmos. Então pra que nascemos afinal ? Para sermos levados pela história ou para criarmos a nossa própria trama? Pensem nisso!
Estou de volta!
Bju a todos que me seguem.
Arthur Alter