O MUNDO FICA PEQUENO QUANDO A GENTE A AMA
É verdade. Quem tem um grande amor sabe que não existe distância nem empecilhos ou obstáculos que nos impeça de correr atrás desse amor. Não há interditos e nem fronteiras. O mais belo do amor é essa sua amplitude. É essa sua força que dói, é a sua natureza essencialmente transcendente.
O amor não conhece regras e nem limites, nós sim em nossas invenções mirabolantes inventamos limites para o amor, como se o amor fosse uma coisa. Talvez seja por isso que sejamos infelizes em nossas experiências amorosas. O amor não cabe em definições seja de dicionários ou livros de auto ajuda ou romances. O amor é por si só, sua própria definição impessoal, metasubjetiva e acima de tudo atemporal.
Quando o telefone, o fax e a internete diminuiram distâncias reais nos apresentando apenas as distâncias virtuais o amor já havia feito isso. A diferença na compreensão dessas dimensões estava apenas experiência. Uma é prática e a outra é emocional. Uma é necessária a outra é universal.
A distância virtual é na prática a realidade mantida em seu lugar. Enquanto que a distância sentida por um coração enamorado, totalmente sucumbido a força do amor, é a distância real experimentada e aproximada racionalmente.
O mundo dos enamorados e apaixonados é estranho a eles mesmos. É incompreensível. Para o apaixonado não há proximidade suficiente, quanto mais próximo mais queremos sentir essa proximidade, é necessário tocar, sentir experimentar, fundir num só. As mais belas canções e poemas de amor falam dessa necessidade de se perder um no outro, para que se possa sentir a extensão do amor. Por outro lado, esse mesmo sentimento, ferido ou mal entendido nos distância. As vezes podemos sentir a respiração de nosso amado(a), mas o congelamento dos sentimentos nos coloca cada vez mais distantes. Isso porque o congelamento é mudança de estado e não de essência. Continua sendo amor, mas em estado diferente. Só mesmo o amor para ser tão perverso, tão intenso, tão definitivo acerca de si mesmo, tão avesso a si próprio.
O amor não conhece regras e nem limites, nós sim em nossas invenções mirabolantes inventamos limites para o amor, como se o amor fosse uma coisa. Talvez seja por isso que sejamos infelizes em nossas experiências amorosas. O amor não cabe em definições seja de dicionários ou livros de auto ajuda ou romances. O amor é por si só, sua própria definição impessoal, metasubjetiva e acima de tudo atemporal.
Quando o telefone, o fax e a internete diminuiram distâncias reais nos apresentando apenas as distâncias virtuais o amor já havia feito isso. A diferença na compreensão dessas dimensões estava apenas experiência. Uma é prática e a outra é emocional. Uma é necessária a outra é universal.
A distância virtual é na prática a realidade mantida em seu lugar. Enquanto que a distância sentida por um coração enamorado, totalmente sucumbido a força do amor, é a distância real experimentada e aproximada racionalmente.
O mundo dos enamorados e apaixonados é estranho a eles mesmos. É incompreensível. Para o apaixonado não há proximidade suficiente, quanto mais próximo mais queremos sentir essa proximidade, é necessário tocar, sentir experimentar, fundir num só. As mais belas canções e poemas de amor falam dessa necessidade de se perder um no outro, para que se possa sentir a extensão do amor. Por outro lado, esse mesmo sentimento, ferido ou mal entendido nos distância. As vezes podemos sentir a respiração de nosso amado(a), mas o congelamento dos sentimentos nos coloca cada vez mais distantes. Isso porque o congelamento é mudança de estado e não de essência. Continua sendo amor, mas em estado diferente. Só mesmo o amor para ser tão perverso, tão intenso, tão definitivo acerca de si mesmo, tão avesso a si próprio.
Quando amamos a gente viaja 12 horas imaginando o encontro, o abraço, o beijo o cheiro. 12 horas é como se fosse 12 minutos e na medida que o ônibus ou o carro ou avião vai se aproximando e na realidade nos aproximando de nosso tão esperado momento, na prática nosso coração e sentidos já estão lá. Não há droga nenhuma no mundo que faz a gente viver essa sensação de despreendimento sem na prática se desprender. Só mesmo o amor, porque ele é o real e o imaginário, o perfeito e o imperfeito, o eterno e o efêmero, o sagrado e o profano. Só mesmo o amor consegue transitar dentro de si mesmo sem se perder entre as distâncias reais ou imaginárias.
Só mesmo o amor pode ser definido de tantas formas e não se adequar a nenhuma dessas definições. É, o amor no mundo todo, o único sentimento que não satisfaz as pessoas e continua sendo o mais desejado, o mais buscado. Por mais que nossos relacionamentos amorosos estejam bem, mais buscamos no outro o complemento para nossas necessidades emocionais. Isso quer dizer que o amor nunca é suficiente, nunca basta. É estranho. O amor não é contentamento é angústia. Não é desejo nem posse é incerteza e medo. Mas nesses paradoxos todos, ele não perde sua essência, daí a sua transcendência.
Enfim, eu queria escrever sobre uma experiência pessoal, mas acabei sendo racional demais. Eu queria dizer que fazemos o impossível quando amamos, que gritamos, pagamos mico, viajamos onde quer que seja... e tem que ser assim. Eu fiz isso por um amor e em meu coração continua sendo amor. E eu faria tudo de novo. Não desistir do amor é a única possibilidade de se entender como pessoa no mundo. Acredito que podemos desistir de tudo. Do emprego, da promoção, da faculdade, de uma viagem. Mas não vida, não do amor.
A vida é um mar de possibilidades e a coragem de enfrentar o mar é uma questão de escolha, depende só de você, ou de mim.
Arthur Alter, filósofo, psicopedagogo e mestrando em história da filosofia.
Só mesmo o amor pode ser definido de tantas formas e não se adequar a nenhuma dessas definições. É, o amor no mundo todo, o único sentimento que não satisfaz as pessoas e continua sendo o mais desejado, o mais buscado. Por mais que nossos relacionamentos amorosos estejam bem, mais buscamos no outro o complemento para nossas necessidades emocionais. Isso quer dizer que o amor nunca é suficiente, nunca basta. É estranho. O amor não é contentamento é angústia. Não é desejo nem posse é incerteza e medo. Mas nesses paradoxos todos, ele não perde sua essência, daí a sua transcendência.
Enfim, eu queria escrever sobre uma experiência pessoal, mas acabei sendo racional demais. Eu queria dizer que fazemos o impossível quando amamos, que gritamos, pagamos mico, viajamos onde quer que seja... e tem que ser assim. Eu fiz isso por um amor e em meu coração continua sendo amor. E eu faria tudo de novo. Não desistir do amor é a única possibilidade de se entender como pessoa no mundo. Acredito que podemos desistir de tudo. Do emprego, da promoção, da faculdade, de uma viagem. Mas não vida, não do amor.
A vida é um mar de possibilidades e a coragem de enfrentar o mar é uma questão de escolha, depende só de você, ou de mim.
Arthur Alter, filósofo, psicopedagogo e mestrando em história da filosofia.
O amor. sabe aquela coisa louca. aquela mistura de sensações que nos fazem delirar. que nos acompanha sempre. seja no mundo real ou dos sonhos. aquela preocupação que nos faz pegar o telefone às 3 da madrugada. e que nos tira o sono! Aquilo que nos faz desejar o bem a todos e querer que todos sintam o mesmo. aquela dor básica quando algo parece estar errado. aquele ciumes esmagador quando aparece alguém diferente por perto. aquele frio na barriga quando. aquelas pernas tremulas! Aquela mistura intensa que muitos não querem. não acreditam! E eu luto todos os dias e todas as horas PRA VIVER INTENSAMENTE!
ResponderExcluirUm segredo. em 2010 completaria 5 anos do namoro mais louco que eu já tive e que sem dúvida foi incrivel e cheio de mistérios! Amar alguém que esconde os sentimentos mais sempre está ali ao seu lado. que te faz rir. que sabe o que dizer. como te alegrar. que sabe todos os seus segredos! Que te deixa irritado. mas que te leva a loucura apenas com um olhar. com uma palavra. Não me arrependo de nenhum momento! Eu sempre agradeço por eu ter sentido tudo isso. e ter mesmo que por alguns segundos. ter sido feliz!
-VOU TE DEIXAR CANSADO DE TANTO LER -HAHAHA
esta frase resume tudo ... dizer mais o que né?
ResponderExcluir"A vida é um mar de possibilidades e a coragem de enfrentar o mar é uma questão de escolha, depende só de você, ou de mim."
bjux
;-)
Bom dia Arthur, tudo bem?
ResponderExcluirMenino, falou tudo, rs.
Sei bem como é isso, acho que quando amamos não medimos esforços pra estar perto.
Eu já cheguei a viajar umas 8 horas para passar só um dia com um ex meu.
Queremos mesmo é estar perto, sentir sua respiração, sua pele, seu gosto.
A distância as vezes é apenas um obstáculo a ser superado.
Bjo
:)
Não fosse amor, não haveria planos
ResponderExcluirComo uma onda quebraria cedo
Fosse um momento, não faria estragos
Eu não estaria no chão, não
Não fosse amor, não causaria medo
Feito um brinquedo cansaria logo
Fosse ilusão não traria tanta saudade
E eu não choraria no chão, então
Deve ser amor, deve ser, então
Deve ser amor, deve ser, amor.
Não fosse amor, não duraria tanto
A chama de um Banho-Maria brando
Fosse passado não passaria corrente
E eu não chamaria de amor, eu não
(Deve ser amor - Kid abelha)
Como prometido vc falou de amor!
Muito lindo!
Querido:
ResponderExcluirLindo teu post falando de amor. Eu sou movido por ele e acho que o ser humano só realmente conseguirá alcançar a elevação espiritual quando se der conta que este é o sentimento mais nobre que algúem pode sentir. Ele cura, salva e melhora o mundo. O contrário disso é involução. Saudades de vê-lo em meu blog. Lindo fim de semana..beijão.
Obs: Fiz uma postagem a mais ou menos 2 meses falando de amor chama-se "Somos seres perfeitos?" quando puder dá uma lida.
Arthur
ResponderExcluirCompra logo essa passagem para os EUA e nanda ver. Depois desse texto está claro que o amor está latejando em seu coração, a saudade está apertando e contraindo seus musculos.
Lindo texto, completo, perfeito. Nem todos conseguem definir o amor dessa forma, isso é previlégio de alguns apaixonados.
Abs
O que que eu posso comentar agora pra um filósofo??? hahaha, é quase impossível, você descreveu tudo em praticamente todas as formas. gostei dos contrapontos e semelhanças. gostei mais ainda daquele finalzinho. nessas horas olho pro meu blog e me sinto superficial lá. é estranho, mas é a verdade. ainda bem q o mundo fica pequeno quando isso acontece, pq eu ainda sigo buscando, independente da distância.
ResponderExcluirtudo de bom pra vc arthur
e sorte... com as andanças da vida hehe
abração
tava tão aéreo no meu comentário anterior que pensei que havia uma outra parte do conto qndo no próprio título tava "final".. rsrsrs q vergonha kkkk
ResponderExcluirQueremos mesmo é estar perto, sentir sua respiração, sua pele, seu gosto.
ResponderExcluirA distância as vezes é apenas um obstáculo a ser superado.[2]
disse tudoo!
tiro isso por causa do meu ex. faço qualquer coisa por ele!
ai o amor,tem sentimento mais confuso q esse?rsrs
Bjooos amigo!
Tá que tá, né? :)
ResponderExcluirAi... eu terminei de ler agora o conto passado
adorei *-*
[to usando o comentário de outro post pra falar de um antigo rs]
junta tudo e faz um livro mesmo q virtual ;)
bjuuu querido
O amor nos deixa louco...
ResponderExcluirOlá! Td bem?
ResponderExcluirPoxa, este texto explicou mto bem o amor, o "ficar apaixonado". Lembrou-me ainda mais de um cara que diz que me ama, eu ainda não o amo, mas estou perdidamente apaixonado. E não sei explicar, é confuso, é inexplicável mesmo. E o que mais implaca a gente é realmente a distânica... apesar de nós tentarmos nos vermos.
Li o seu post anterior sobre o final da saga de augusto! linda história, sem final talvez... rs. Desejo boa sorte para vc encontrar outro amor na sua vida!
Abraço,
Apolo
Já dizia, sabiamente, Menotti del Picchia:
ResponderExcluir"Esta vida é um punhal de dois gumes fatais: não amar é sofrer; amar é sofrer mais."
Ou Renato Russo:
"E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!"
Arthur
ResponderExcluirGosto desse teu jeito de lidar com tudo, isso mostra amadurecimento e postura. Concordo com você no comentário, espero também que as pessoas saibam se comportar e não façam um grande circo, como também não acompanho, ficarei sabendo pelas notícias que leio nos jornais e na internet.
Se não vai para o EUA é hora de fazer mais incursões pelo interior de MG..r.s.rs.....
Fui aí em BH uma vez e como te disse gostei de mais da terrinha, ainda voltarei.
Abs
Arthur
ResponderExcluirVocê está se mudando de novo???
Abs
Teté,
ResponderExcluirCaramba amigo, muito tempo que não passo aqui. Vou precisar de um tempão pra ler seus posts anteriores. Que Folêgo ein!!!? as férias tem de feito bem.
Mas sobre esse post atual, caraca perfeito vc deslizou nas definições sem ser definitivo. coisa de profi mesmo ein? Não é atoa que vc é filósofo. Adorei.
Bju com saudade. Já tá indo né? Eu e Alê te desejamos muitas conquistas e sucesso ok?
Bju nosso.
Essa loucura que o homem sente,
ResponderExcluirQue é grande, temeroso e indescritivel.
Que domina, aprisiona e enlouquece,
Tem um nome que ninguem esquece
Se chama Amor e a todo coração aquece!
Lindo seu texto e puramente verdadeiro.
Bjos meus!
Eu também adoro praia, academia e viajar...rs.rs...mas sou anti social.....
ResponderExcluirAbs
Lendo o que vc escreveu me lembrei desta frase:
ResponderExcluirSabe quando você tem o mundo inteiro nas mãos, escolhe um pedacinho, e faz dele seu mundo inteiro?
Acho que o amor é isso. O pedacinho do mundo que vc faz dele o SEU mundo...
Quanto a distância, não sei lidar muito bem ...Com meu ex namorado éramos grudados...todo santo dia juntos e agarrados...
Será que fiquei mal acostumado? Rs.
Enfin...
Abraços^^
Dand.
q coisa hein
ResponderExcluiraté eu que não sou muito dessas emoções fortes achei bacana seu texto. Sei lá, me comoveu heehhe
fui