Meu Primeiro Amor
...Continuaram subindo a rua. Um breve silêncio reinou entre eles até que Marlos disse: vamos ao centro da cidade a amanhã? Tem um pista de gelo no Shopping BH e a gente poderia patinar. Augusto gostou da idéia. Combinaram de sair as dez da manhã de casa. Á medida que caminhavam Marlos ficava sempre mais próximo de Augusto. A noite veio serenamente e também fria. Ao chegarem à frente do prédio onde Augusto morava, já era quase sete da noite. Marlos logo sentou-se no meio fio à margem da rua e Augustou sentou-se ao seu lado, reservando um curto espaço entre eles e foi logo dizendo: preciso entrar. Está frio e meus pais já devem estar preocupados comigo, já escureceu. Naquela noite de inverno, a rua estave deserta. No céu a lua aparecia timidamente meio encoberta por nuvens escuras.
Marlos apenas disse tudo bem, mas fique só mais um pouquinho e chega mais perto de mim, não precisa ficar com receio não, a gente já é amigo né?
É, a gente é. Mas é que... e fora interrompido quando Marlos pegou suavemente em sua mão levando-a a seu peito dizendo entre meias palavras: vê como bate meu coração? Descompassado e apressado. É sempre assim quando estou perto de você. Eu sei que te conheci ontem. Mas, é mais forte que eu.
Augusto tomou-lhe sua mão da dele e disse: eu acabei de chegar aqui, não sei se seria legal. E talvez eu vá mudar rápido de novo. Eu nunca fico muito tempo num mesmo lugar e isso sempre me faz sofrer. Não quero passar por isso de novo e nem quero que você sofra. Marlos dessa vez, sem tomar-lhe a mão, toca-a suavemente e pergunta: você gosta da minha companhia? Ao que Augusto disse sim, claro que sim.
Então!? Olha eu espero numa boa. Você decide. Não quero apressar nada. Mas pensa que podemos nos conhecer melhor. Prometo que não vou te forçar a nada. Mas me promete uma coisa?
O quê? Perguntou Augusto.
Não foge de mim não. Só porque eu te disse isso hoje.
Não, claro que não, eu quero muito... e mais uma vez fora interrompido com um breve e furtivo beijo no rosto. Augusto apenas sorriu timidamente.
Marlos então o convida para ir à sua casa para jogarem vídeo game, ainda naquela noite. Augusto olhou-o com um ar misterioso e duvidoso de suas intenções e disse: não, não sei não. E meus pais podem não deixar. Afinal a gente chegou aqui no bairro ontem.
Ah que isso. Não precisa ficar encabulado comigo não. A gente vai só jogar, eu prometo. Eu te dou o telefone da minha casa e você deixa com sua mãe. Quando você chegar lá em casa a gente liga pra ela, eu moro aqui no quarteirão, há cinco minutos daqui. Vamos lá, vamos!
Marlos apenas disse tudo bem, mas fique só mais um pouquinho e chega mais perto de mim, não precisa ficar com receio não, a gente já é amigo né?
É, a gente é. Mas é que... e fora interrompido quando Marlos pegou suavemente em sua mão levando-a a seu peito dizendo entre meias palavras: vê como bate meu coração? Descompassado e apressado. É sempre assim quando estou perto de você. Eu sei que te conheci ontem. Mas, é mais forte que eu.
Augusto tomou-lhe sua mão da dele e disse: eu acabei de chegar aqui, não sei se seria legal. E talvez eu vá mudar rápido de novo. Eu nunca fico muito tempo num mesmo lugar e isso sempre me faz sofrer. Não quero passar por isso de novo e nem quero que você sofra. Marlos dessa vez, sem tomar-lhe a mão, toca-a suavemente e pergunta: você gosta da minha companhia? Ao que Augusto disse sim, claro que sim.
Então!? Olha eu espero numa boa. Você decide. Não quero apressar nada. Mas pensa que podemos nos conhecer melhor. Prometo que não vou te forçar a nada. Mas me promete uma coisa?
O quê? Perguntou Augusto.
Não foge de mim não. Só porque eu te disse isso hoje.
Não, claro que não, eu quero muito... e mais uma vez fora interrompido com um breve e furtivo beijo no rosto. Augusto apenas sorriu timidamente.
Marlos então o convida para ir à sua casa para jogarem vídeo game, ainda naquela noite. Augusto olhou-o com um ar misterioso e duvidoso de suas intenções e disse: não, não sei não. E meus pais podem não deixar. Afinal a gente chegou aqui no bairro ontem.
Ah que isso. Não precisa ficar encabulado comigo não. A gente vai só jogar, eu prometo. Eu te dou o telefone da minha casa e você deixa com sua mãe. Quando você chegar lá em casa a gente liga pra ela, eu moro aqui no quarteirão, há cinco minutos daqui. Vamos lá, vamos!
Ok, me dá seu telefone. Mas eu preciso tomar um banho antes. Você pode ir. Eu chego lá daqui a pouco. Trocaram o número do telefone. Se despediram e Augusto já ia subindo quando Marlos disse: ei, não demora tá?
Augusto subiu tomou um banho. Sua mãe havia preparado pizza. Comeu e disse à sua mãe que gostaria de ir à casa do amigo. Sua mãe ficara meio preocupada e já ia contestar negativamente quando ele insistindo que era bem próximo e vizinhos e que quando chegasse lá ligaria pra ela ver o quão perto era. Assim sua mãe concordou mas disse-lhe: no máximo as dez esteja em casa mocinho. Augusto concordara sem reclamações, afinal ainda não era nem oito da noite.
Em cinco minutos estava na casa de Marlos. Logo que apresentado à sua mãe, ligou também pra sua mãe que ficou tranquila ao saber que ele estava mesmo bem perto de casa. E foram jogar, na verdade passaram mais tempo escolhendo o que jogar do que jogando. Toda vez que Augusto errava era motivo de gozações. Na verdade Augusto nunca fora fã de vídeo games. Depois de uma hora ou talvez mais de jogo Marlos fora buscar um suco pra eles. Ao voltar Augusto estava ali sentado, mas parecia triste. Na verdade a lembrança de seu passado, mudanças e perdas o havia encontrado novamente.
Marlos logo percebeu e perguntou: o que foi? Augusto tratou de desconversar. Marlos fora carinhoso e atencioso. Pegou-lhe a mão e disse a gente vai ser grandes amigos, pode acreditar, nada vai acontecer pra separar a gente. Levantou-se foi até a porta e fechou a devidamente. Augusto chegou a tremer. Marlos se aproxima e o acaricia no rosto e o beija com carinho. Augusto tenta se livrar, mas aos poucos se rende à ternura e carinho de Marlos. Mas logo diz: você disse que a gente iria só jogar.
É, eu disse. Mas isso é parte do jogo disse Marlos sorrindo.
Augusto então diz, preciso ir. Mamãe me deu até dez horas apenas e já esta quase na hora. A gente se fala amanhã. Vamos ao shopping certo? E Marlos respondeu: sim, vamos. Antes de sair Augusto se aproxima de Marlos e beija-o intensa e demoradamente. Marlos perdera o fôlego. Augusto riu e disse baixinho: você ainda não me pediu em namoro. Então não pode me beijar mais ok? e já abriu a porta do quarto. Marlos não pode dizer mais nada. Apenas acompanhou-o até o portão. E aquela noite seria de sonhos e pouco sono para os dois. E na manhã seguinte eles iriam patinar...
Augusto subiu tomou um banho. Sua mãe havia preparado pizza. Comeu e disse à sua mãe que gostaria de ir à casa do amigo. Sua mãe ficara meio preocupada e já ia contestar negativamente quando ele insistindo que era bem próximo e vizinhos e que quando chegasse lá ligaria pra ela ver o quão perto era. Assim sua mãe concordou mas disse-lhe: no máximo as dez esteja em casa mocinho. Augusto concordara sem reclamações, afinal ainda não era nem oito da noite.
Em cinco minutos estava na casa de Marlos. Logo que apresentado à sua mãe, ligou também pra sua mãe que ficou tranquila ao saber que ele estava mesmo bem perto de casa. E foram jogar, na verdade passaram mais tempo escolhendo o que jogar do que jogando. Toda vez que Augusto errava era motivo de gozações. Na verdade Augusto nunca fora fã de vídeo games. Depois de uma hora ou talvez mais de jogo Marlos fora buscar um suco pra eles. Ao voltar Augusto estava ali sentado, mas parecia triste. Na verdade a lembrança de seu passado, mudanças e perdas o havia encontrado novamente.
Marlos logo percebeu e perguntou: o que foi? Augusto tratou de desconversar. Marlos fora carinhoso e atencioso. Pegou-lhe a mão e disse a gente vai ser grandes amigos, pode acreditar, nada vai acontecer pra separar a gente. Levantou-se foi até a porta e fechou a devidamente. Augusto chegou a tremer. Marlos se aproxima e o acaricia no rosto e o beija com carinho. Augusto tenta se livrar, mas aos poucos se rende à ternura e carinho de Marlos. Mas logo diz: você disse que a gente iria só jogar.
É, eu disse. Mas isso é parte do jogo disse Marlos sorrindo.
Augusto então diz, preciso ir. Mamãe me deu até dez horas apenas e já esta quase na hora. A gente se fala amanhã. Vamos ao shopping certo? E Marlos respondeu: sim, vamos. Antes de sair Augusto se aproxima de Marlos e beija-o intensa e demoradamente. Marlos perdera o fôlego. Augusto riu e disse baixinho: você ainda não me pediu em namoro. Então não pode me beijar mais ok? e já abriu a porta do quarto. Marlos não pode dizer mais nada. Apenas acompanhou-o até o portão. E aquela noite seria de sonhos e pouco sono para os dois. E na manhã seguinte eles iriam patinar...
Arthur Alter
"vê como bate meu coração? Descompassado e apressado. É sempre assim quando estou perto de você"
ResponderExcluirA vida de Augusto é inveijavel. todos procuram o amor e tentam fazer a vida ter sentido. mas nas simples coisas Augusto consegue tudo isso simplesmente! Eu sou fã *-*
Lirismo puro ... este amor puro e intenso é dígno de inveja ... uma boa inveja ... a graciosidade com que vc manipula seu código de letras me toca e faz viajar no tempo de minha vida também ...
ResponderExcluirbjux querido Alter
;-)
Aiaiai Arthur... como você me faz lembrar nos seus textos de momentos que marcaram a minha vida...
ResponderExcluirPS: ÔÔhh época bouaa essa do mega driver!
\o/
rsrsrrs
Bjuxxx
Começou o ano animado.
ResponderExcluirAbs
Ai que lindo... e ele todo triste :D
ResponderExcluirOi Alter! Td bem?
ResponderExcluirAh... e de pensar que isto foi real. Foi real não foi?
Abraço,
Hermes
uma história romântica, q num faz diferença s eh verdadeira ou inventada... nos faz sentir bem! continue o mais rápido possivel, rs...
ResponderExcluirEngraçado... eu também sempre quis que meu coração a bater fosse percebido por quem o fazia bater, e colocá-lo nos ouvidos daquele por quem eu estava apaixonado era sempre uma meta a se alcançar. Pena que poucas vezes se interessaram.
ResponderExcluirMas creio que nossa personagem terá sorte melhor, não é mesmo?
Muito bom teu blogue, amigo, parabéns pela genialidade que tens e pela imaginação tua a voar alto. La vie en rose, comme ça (A vida em cor de rosa, desse jeito) ... já pensou!!!
Feliz 2010 e que este anpo haja para ti e para todos os que te são queridos muita paz, sucesso, amor, dim dim e saúde. Au revoir.
Meninoo, bem pensei que estivesse de mau comigo por causa do meu ultimo comentário em um de seus posts? rsrsrs.Eu sei q as vezes exagero rrs, enfim..
ResponderExcluirPra vc tb um 2010 cheio de saúde, paz, realizações, grandes amores.
Então quer dizer que vc me deseja amor em 2010 né?? Eu me desejo dinheiro tb hahahahaha.
E a saga continua...Crepusculo, Lua Nova, Augusto ....Adoro hehehe.
Abraços.^^.
Dand.^^.
Oiee Arthur, que saudade!
ResponderExcluirComo está? Faz tempo heim ...
Quero saber como está !
O blog esta voltando, e vim dizer que estou aqui agora ...
Aparece ta?
Bom Feliz 2010 à nós!!!
Um beijao!
Seu blog sempre intenso, parabéns meu caro!
ResponderExcluirOlá mon cherrie kkkkk
ResponderExcluirSegundo casório kkkkkkkkkkkk
Meu Deus!!! me casam e inventam casos com a minha pessoa kkkkkkkkk
Mas tem um segredo em tudo isso kkkkkk
" Meu primeiro amor" respirei profundamente.
Faz bem amar.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Kiss and hugs :D
===
ResponderExcluirRapaz, bom conhecer essas histórias em terras diferentes! Este blog, ainda novo pra mim, é uma dessas terras desconhecidas. Vou explorar mais.
Por ora, a certeza de que amor é a mais poderosa das sementes. Ah, se todos germinassem amor!... [suspiros de início de ano, coisas da esperança]
===
Oi Artuhr, tudo bem com vc?
ResponderExcluirPrimeiramente, desculpe a demora, ando numa correria louca, rsrs.
Mas estou já me organizando, rsrs.
Menino, ai que linda essa história tá ficando, tô achando massa demais,rsrs.
Eu já imagino cada cena dessas, fica parecendo que estou vivenciando-a, rsrs.
Tenho uma mente muito fértil, daí já viu, rsrs.
Espero não me enganar, rsrs.
E desejo o mesmo pra vc, um amor lindo, intenso, maravilhoso pra vc.
Bjo
:)
fazendo jus ao nome do blog. Cronicas e Contos.
ResponderExcluirvc escreve bem pacas.
=)