No Ano que vem se aproximando, desejo que tenhamos mais determinação e disposição. Que sejamos mais coerentes, mais audaciosos. Será um ano muito importante para nós brasileiros. Ano de trocar de presidente e representantes estaduais. Tempo de mudança. O Ano Novo evoca mudança de vida, de rumos, de perspectivas.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Então é Natal!
No Ano que vem se aproximando, desejo que tenhamos mais determinação e disposição. Que sejamos mais coerentes, mais audaciosos. Será um ano muito importante para nós brasileiros. Ano de trocar de presidente e representantes estaduais. Tempo de mudança. O Ano Novo evoca mudança de vida, de rumos, de perspectivas.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do povo grego.
Eu imagino que a maioria das pessoas estejam postando sobre seu próprios gostos músicais. Ao contrário eu resolvi postar sobre o surgimento dá música nas civilizações antigas. O Que temos hoje é resultado daquele tempo. E saber um pouquinho disso é sempre bom. É um tipo de leitura chata, eu sei. Mas talvez você queira ler a história da música em apenas um dos povos que elenquei abaixo de forma bem suscinta. É só escolher!
Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam trompetes e tambores.
Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda.
China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.
Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.
Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água. (fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp)
Ok vamos lá. Top 5 for a heart in flames.
Pássaro de fogo – Paula Fernandes
Abrazame – Camila
Sleeping to dream – Jason Mraz
I’m Yours – Jason Mraz
Stoy Enamorado - Thalia y Pedro Capó
You and Me – Lifehouse
Saving Me – Nickelback
You – Switchfoot –
Far Away – Nickelback
Sutilmente - Skank
É isso bju a todos. Pra quem curte e se empolga com as festas de fim ano. Aproveitem bem, se divirtam muito, comam muito, dancem muito, escutem muita música, gritem muito. Mas não se esqueçam que esse deveria ser também o tempo da gente amar mais, perdoar mais e de verdade. Existe uma razão, muito maior que essa que se apresenta aos nossos olhos, que é o verdadeiro sentido de TUDO. Pode ser sua última chance. Estejam atentos.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Sonhando
Arthur Alter
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Um Novo Amigo, Um Grande Amor
Organizar tudo em seus devidos lugares, leva tempo e é cansativo, essa sempre fora a pior parte da mudança. Mas dessa vez Augusto estava contente. Ele sempre ficava encarregado de organizar seu próprio quarto a seu gosto e modo.
Ali ajeitando suas coisas ficou pensando no novo amigo. Marlos parecia ser um cara super legal e descontraído. Durante aquela tarde ele não o veria novamente. No domingo ele acordou tarde. Estava um pouco ansioso, mas tratou de disfarçar, seu pai era mestre em leitura corporal e facial, logo perceberia as inquietações de Augusto. O domingo já caminhava para o seu fim e aquela tarde de inverno já prenunciava a penumbra que logo traria a noite. Augusto e Marlos tinham combinado de se encontrarem as cinco da tarde e pontualmente ele chegou com seu skate nas mãos. Augusto apenas falou com os pais que sairia e desceu as escadas saltitante. Se cumprimentaram e desceram a rua conversando. Dois quarteirões abaixo havia um espaço meio improvisado onde Marlos e outros rapazes utilizavam em suas manobras com o skate.
Ao chegarem ao local, Augusto logo percebeu que não havia ninguém além deles dois chegando. Marlos se exibiu graciosamente em suas manobras para Augusto, é verdade que errou algumas, caiu em outras, mas tudo fazia parte do show. Depois, cansado e ofegante se aproxima de Augusto e pergunta: quer tentar? Augusto responde negativamente. Afirmando que nem mesmo equilibrar-se ele conseguiria. Marlos então diz: vem cá, eu te mostro. Sobe aí, ele disse. Depois veio para frente de Augusto e de costas pra ele, de braços semi-abertos simula o equilíbrio e o balanço do corpo. Augusto tremera, mais de ansiedade do que de medo ou tensão propriamente. Então Marlos se vira e diz: vê como é fácil! E vai para trás de Augusto, toma seus braços tensos e os levanta a meia altura e diz, relaxa, é moleza! Se aproxima mais e abre mais um pouco os braços de Augusto a ponto dele sentir o calor daquele corpo bem próximo ao seu. A tensão em Augusto vai às alturas.
Após algumas tentativas mal sucedidas, Augusto desiste com a promessa de tentar outra vezes em outra oportunidade. Ali mesmo se sentaram e começaram a conversar. Augusto falou de suas inúmeras mudanças, de suas insatisfações e da possibilidade de em pouco mais de 2 anos ter de se mudar de novo. Mas que dessa vez, estava feliz. E que na próxima mudança ele já seria maior de idade e que certamente, ele não mudaria com seus pais. Foi então que Marlos perguntou-lhe a idade. Vou completar 17 ele disse. E você perguntou em seguida. Vou completar 18 em breve.
Vamos embora, já esta escurecendo, falou Augusto. E brincando Marlos disse: o bebê tem medo do escuro? Não precisa não! Augusto sorriu e respondeu: não, não tenho, principalmente se estou acompanhado. E olhou Marlos firmente nos olhos. Aqueles olhos pretos brilhavam mais à medida em que a noite se aproximava. Seus olhares de cruzaram de forma intensa e uma mistura de medo e incerteza também apareceu entre ambos. Se levantaram e Marlos disse você vai gostar daqui, eu tenho certeza. E Augusto disse: eu tenho certeza que sim. Caminharam para casa. E a noite caiu rapidamente. Subindo a rua Marlos intencional e sutilmente põe a mão sobre o ombro de Augusto que o olha meio constrangido com um sorriso acanhado e em poucos minutos, com delicadeza, retira a mão do amigo de seu ombro com um aperto suave e cúmplice...
Ps. Abraço aos meus fiéis leitores, estarei retornando os comentários de todos em breve.
Arthur Alter
domingo, 13 de dezembro de 2009
Pra Você
Rimos de tantas coisas que talvez nem eram engraçadas, mas a simpatia que você me transmitia do lado de lá era contagiante. Aos poucos nos despismos de nossos escudos e bem graciosamente senti, que aquela distância enorme havia simbolicamente diminuido, mas ao mesmo tempo era sentida e real. Se só eu desejei não sei. Mas se eu pudesse, eu voaria naquele momento em alguma direção que pudesse me aproximar de você. Talvez eu pudesse encontrar uma árvore bem próxima a janela de seu quarto. E se assim o fosse eu me encantaria ao ver você cantar e dançar e ainda seria ingênuo o suficiente pra ficar pensando: seria em minha homenagem?
Certamente você, mais que eu sabe que apesar de nossos medos, também somos ousados. Tenho medo sim, de muitas coisas. Mas se você me motivar, cuidado, não conheço limites. Me transformo num bárbaro como Conan ou num invencível super homem, de ferro, mas sensível o suficiente para também amar.
Por fim, chegou a hora de eu falar de você. Sim sua voz me encanta. Estou encantado. Poderias cantar para mim todas as noites ainda que fosse a mesma canção e eu não me cansaria de ouvir sua suave e doce voz. Sim, você me disse que é modelo fotográfico. Em tudo que falamos, em cada música que partilhamos, nos seus sorrisos e em seus medos, em cada sutileza sua eu fotografei você e guardei em algum lugar em meu coração. E não precisa se esconder de mim, eu já sei onde te encontrar, também não precisa ter medo, eu não vou te perseguir. Como eu disse, eu antes te defenderia e mais que isso te esconderia em algum lugar que so eu poderia encontrar.
Bom minha leitura de você, se mistura com minha forma de me revelar a você, isso quer dizer que não posso entender você sem olhar para aquilo que sou e você jamais vai poder se revelar pra mim sem se deparar com aquilo que você é.
Amigo, eu queria poder ser capaz ter lido mais de sua alma e da pessoa encantadora que você é. Mas é isso, nossa amizade aos poucos se encarregará disso.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A Chegada
No dia seguinte, acordaram todos mais tarde, era certamente resultado do cansaço da viagem e também da organização das coisas para mudarem. Depois do café da manhã seguiram para o Apartamento onde iam morar. Era bem próximo ao Centro da Cidade, no Floresta, e esse nome para Augusto era lindo, ele imaginava que seria um lugar, bem mais verde ou no mínimo cercado por uma floresta, mas nada disso. O interessante é que era um bairro bonito, bem situado na Cidade e perto de tudo que ele já havia pesquisado.
Depois que chagaram no apartamento Augusto e sua mãe começaram já a limpar alguma coisa e seu pai saíra para comprar algum produto de limpesa, ao retornar, ele disse para Augusto para descer e esperar embaixo à beira da rua que o caminhão de mudanças não demoraria a chegar. Era um sábado de inverno, o dia não estava assim tão frio, o sol brilhava timidamente. O bairro todo parecia adormecido, o silêncio reinava nas ruas. Será que não mora ninguém por aqui? Augusto pensou. Nem mesmo no prédio onde chegaram, nenhum sinal de gente. Ali embaixo esperando, sentou-se à beira da calçada, a rua estava completamente deserta. Mas em instantes um barulho o despertou, alguém descia a rua em sua direção em um skate. A rua tinha um leve declínio. Augusto observou atentamente a passagem do rapaz que fez um sinal de ok e sorriu. Augusto retribuiu o sinal e o sorriso. Mas sentiu algo inesplicável por dentro, uma sensação que há muito não sentia. Aquele sorriso ficara registrado em sua mente. E nesse instante o caminhão chegou. Augustou indicou a direção do apartamento deles aos carregadores e subiu logo, mas sua mente estava fixa naquele sorriso e começara a se auto-perguntar: estaria ele indo em direção à sua casa ou deveria fazer o caminho de volta? Quem seria? Moraria ali perto? De vez enquando Augusto se aproximava da janela para ver a rua. Sua intenção era apenas tentar ver novamente o rapaz. Sua ansiedade era grande. Passado pouco mais de uma hora descera para pegar algo e eis que o rapaz vem subindo em sua direção com o skate nas mãos. Augusto sorri discretamente e o rapaz o pergunta: está mudando pra cá? Legal! Vamos ser vizinhos moro logo ali em cima. E você manja de skate? Ao que Augusto respondera negativamente. E ele disse: é fácil, posso te ensinar se quiser. Augusto apenas sorriu e disse pode ser. Estava começando ali uma grande amizade. Era mesmo uma bela recepção. Augusto se apresentou e perguntou o nome de seu novo amigo que lhe estendeu a mão e disse: Marlos, prazer! Depois de mais algumas frases e compromisso de se encontrarem de novo para conversarem Augusto subiu feliz novamente e seus primeiros dias seriam mesmo imprevísiveis como sua própria vida...
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
De Poços de Caldas a Belo Horizonte
Decidira fechar os olhos e o coração ao amor. Talvez fosse cedo para uma decisão tão radical, mas decidira que era melhor, não valeria a pena amar outra vez. Era certo que em dois ou três anos seus pais teriam que mudar novamente, era sempre assim. Amar novamente seria passar pela mesma dor, era ser arrancado de dentro de si mesmo.
O tempo realmente deixou Felipe apenas na lembrança de Augusto. Lembrança saudosa. Ainda se falavam via msn, mas raramente, e as conversas eram formais, vagas e frias. Todavia ainda falavam de saudade e vontade de se reencontrarem. E isso só servia pra reforçar em Augusto a certeza de que não valeria a pena se entregar ao amor novamente. Não porque ele acreditasse que poderia voltar ao encontro de Felipe, mas porque ele sabia que mudar de cidade ou talvez até de estado seria inevitável. Afinal em seus 13 anos de vida já havia se mudado quatro vezes.
E o dia fatal, o que Augusto de alguma forma desejava que não acontecesse, aconteceu. Exatamente passados quatros. Augusto hoje aos 16 anos de idade, mudaria novamente. Mas dessa vez não deixaria amores e nem dor na partida. Nos anos vividos em Poços de Caldas, fez amigos e colegas, mas negou-se ao amor e isso o deixara frio, insensível e alheio ao sentimento que aquece a existência. Para compensar seu distanciamento, entregou-se aos estudos, estudar era a justificativa mais convincente pra ele mesmo de que não tinha tempo para amizades sólidas. Mas quem já foi arrancado várias vezes do seu próprio chão, de sua zona de conforto, sabe o que isso significa e inconscientemente ou não, ele se escondeu em algo que não poderia ser arrancado dele.
Augusto chegara ao ponto de pensar em seguir a carreira do pai, assim no futuro suas mudanças seriam justificadas com o trabalho. Se isso aconteceria mesmo, o tempo iria à frente dizer. De outro lado, o mais improvável aconteceu, Augusto recebeu com alegria a notícia que voltariam à sua terra natal.
Ele nascera ali, mas deixara Belo Horizonte aos dois anos de idade. Então o que o alegrou já que de fato ele não conhecia nada da cidade onde nascera? O que poderia ter despertado nele o desejo de morar em BH? A verdade é que ele se empolgara e isso deixou seus pais felizes, afinal nas mudanças anteriores ele sempre se revoltara.
Para Augusto Belo Horizonte era a terra das possibilidades, chegando aos seus dezessete anos, essa nova mudança o animou. Era como se ele pudesse prever o futuro, era como se ele estivesse saindo do cativeiro rumo à terra prometida. Até seus pais ficaram surpresos com sua empolgação. O que estaria acontecendo? O que teria em Belo Horizonte que o animara tanto? Ele nunca conhecera BH de fato. Mas ele sabia que ali na capital das gerais tudo seria mais parecido com a terra dos seus sonhos. Aberto a novas descobertas, curioso para descobrir a verdade narcisística de BH, ele começara a contagem regressiva para a nova mudança. Mas em seu íntimo ele sabia que a empolgação não deveria ser tanta, pois mesmo antes de se acostumar à nova cidade uma nova mudança poderia inesperadamente acontecer, para ele o futuro era sempre imprevisível...
Arthur Alter
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
É isso...
Grande abraço a todos e espero que gostem.
Pátio lotado, gente transando de um lado ao outro em euforia, descontraídos como se tivessem numa área de festa. Pátio enorme, amplo, de tanta gente parecia a avenida paulista em um dia de um show qualquer.
Primeiro dia na faculdade, meio perdido, meio surpreso por ver tanta gente jovem junta, gente bonita e descolada pensou. Ansiedade e medo rondavam sua mente de rapaz do interior. Era um estranho numa das maiores universidades da capital. Meio deslocado, alí ninguém o percebera. Olhou para todos os lados e nesse instante teve a nítida sensação de que alguém o observava, seria só impressão? E logo decidiu ir na direção da maioria.
Numa parede enorme, para quem estava habituado com uma casa modesta, uma dezena de folhas cheias de nomes. O dele certamente estaria ali. Na frente do nome, indicação de período, andar e sala. Localizou-se e seguiu. Chegou à sala, uma completa algazarra, desordem total. Sorriu meio amarelo para aqueles que o notara. Pensou em sentar-se mais a frente, mas conteve-se e foi mais para o meio. Sentou-se. Em poucos minutos entra na sala aquele que deveria ser o professor. E mesmo assim foi-se alguns minutos até que os mais exaltados o notassem e fizessem silêncio.
O professor embora jovem, mas de voz forte e que inspirava autoridade aprensentou-se, introduziu sua disciplina e nesse tempo passara-se mais de meia hora e o silêncio reinara. Abriu espaço para perguntas e alguns engraçadinhos deram logo o ar da graça, a algazarra começara e o professor não se fez indiferente, deu logo o tom com o qual conduziria suas aulas. Anatomia.
À chamada, ele foi lendo os nomes e quase nunca comparava o nome à pessoa. Mas logo que chegou àquele nome e sobrenome, levantou os olhos procurando-o na classe. Ele apenas e discretamente levantou a mão já vermelho, e muitos olharam em sua direção. Seria o nome? Ficou constrangido. O professor continua a chamada mas a essa altura a turma já está às turras. E o professor convida os já chamados a deixarem a classe, eles se levantam como uma tropa. Calmamente, olhando na direção do professor, ele se levanta e sai depois de toda a tropa, poucos ficaram para responder a chamada uma meia duzia talvez. O professor olhara-o outra vez discretamente e continuara a chamada. Mas mesmo tendo visto o professor pela primeira vez, em seu primeiro dia de faculdade, desde antes, ele já havia percebido como são os olhares...