Grande abraço a todos e espero que gostem.
Calouro
Pátio lotado, gente transando de um lado ao outro em euforia, descontraídos como se tivessem numa área de festa. Pátio enorme, amplo, de tanta gente parecia a avenida paulista em um dia de um show qualquer.
Primeiro dia na faculdade, meio perdido, meio surpreso por ver tanta gente jovem junta, gente bonita e descolada pensou. Ansiedade e medo rondavam sua mente de rapaz do interior. Era um estranho numa das maiores universidades da capital. Meio deslocado, alí ninguém o percebera. Olhou para todos os lados e nesse instante teve a nítida sensação de que alguém o observava, seria só impressão? E logo decidiu ir na direção da maioria.
Numa parede enorme, para quem estava habituado com uma casa modesta, uma dezena de folhas cheias de nomes. O dele certamente estaria ali. Na frente do nome, indicação de período, andar e sala. Localizou-se e seguiu. Chegou à sala, uma completa algazarra, desordem total. Sorriu meio amarelo para aqueles que o notara. Pensou em sentar-se mais a frente, mas conteve-se e foi mais para o meio. Sentou-se. Em poucos minutos entra na sala aquele que deveria ser o professor. E mesmo assim foi-se alguns minutos até que os mais exaltados o notassem e fizessem silêncio.
O professor embora jovem, mas de voz forte e que inspirava autoridade aprensentou-se, introduziu sua disciplina e nesse tempo passara-se mais de meia hora e o silêncio reinara. Abriu espaço para perguntas e alguns engraçadinhos deram logo o ar da graça, a algazarra começara e o professor não se fez indiferente, deu logo o tom com o qual conduziria suas aulas. Anatomia.
À chamada, ele foi lendo os nomes e quase nunca comparava o nome à pessoa. Mas logo que chegou àquele nome e sobrenome, levantou os olhos procurando-o na classe. Ele apenas e discretamente levantou a mão já vermelho, e muitos olharam em sua direção. Seria o nome? Ficou constrangido. O professor continua a chamada mas a essa altura a turma já está às turras. E o professor convida os já chamados a deixarem a classe, eles se levantam como uma tropa. Calmamente, olhando na direção do professor, ele se levanta e sai depois de toda a tropa, poucos ficaram para responder a chamada uma meia duzia talvez. O professor olhara-o outra vez discretamente e continuara a chamada. Mas mesmo tendo visto o professor pela primeira vez, em seu primeiro dia de faculdade, desde antes, ele já havia percebido como são os olhares...
Pátio lotado, gente transando de um lado ao outro em euforia, descontraídos como se tivessem numa área de festa. Pátio enorme, amplo, de tanta gente parecia a avenida paulista em um dia de um show qualquer.
Primeiro dia na faculdade, meio perdido, meio surpreso por ver tanta gente jovem junta, gente bonita e descolada pensou. Ansiedade e medo rondavam sua mente de rapaz do interior. Era um estranho numa das maiores universidades da capital. Meio deslocado, alí ninguém o percebera. Olhou para todos os lados e nesse instante teve a nítida sensação de que alguém o observava, seria só impressão? E logo decidiu ir na direção da maioria.
Numa parede enorme, para quem estava habituado com uma casa modesta, uma dezena de folhas cheias de nomes. O dele certamente estaria ali. Na frente do nome, indicação de período, andar e sala. Localizou-se e seguiu. Chegou à sala, uma completa algazarra, desordem total. Sorriu meio amarelo para aqueles que o notara. Pensou em sentar-se mais a frente, mas conteve-se e foi mais para o meio. Sentou-se. Em poucos minutos entra na sala aquele que deveria ser o professor. E mesmo assim foi-se alguns minutos até que os mais exaltados o notassem e fizessem silêncio.
O professor embora jovem, mas de voz forte e que inspirava autoridade aprensentou-se, introduziu sua disciplina e nesse tempo passara-se mais de meia hora e o silêncio reinara. Abriu espaço para perguntas e alguns engraçadinhos deram logo o ar da graça, a algazarra começara e o professor não se fez indiferente, deu logo o tom com o qual conduziria suas aulas. Anatomia.
À chamada, ele foi lendo os nomes e quase nunca comparava o nome à pessoa. Mas logo que chegou àquele nome e sobrenome, levantou os olhos procurando-o na classe. Ele apenas e discretamente levantou a mão já vermelho, e muitos olharam em sua direção. Seria o nome? Ficou constrangido. O professor continua a chamada mas a essa altura a turma já está às turras. E o professor convida os já chamados a deixarem a classe, eles se levantam como uma tropa. Calmamente, olhando na direção do professor, ele se levanta e sai depois de toda a tropa, poucos ficaram para responder a chamada uma meia duzia talvez. O professor olhara-o outra vez discretamente e continuara a chamada. Mas mesmo tendo visto o professor pela primeira vez, em seu primeiro dia de faculdade, desde antes, ele já havia percebido como são os olhares...
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Estou trabalhando em um novo conto, esse sim em 3 partes. vocês já devem ter percebido que adoro escrever em partes né? Acho interessante, isso torna a estória mais envolvente, mais intensa. Assim que eu terminar os afazeres acadêmicos, eu terei um pouquinho mais de tempo aí vou concluir esse trabalho. Quero ver se consigo postar antes de me mudar, pois com a mudança, provavelmente eu ficarei umas 3 semanas ou mais sem atualizar o blog.
Bju a todos e bom resto de semana.
Arthur Alter
Interesante o conto!
ResponderExcluirDeixou um tom de mistério! Então essa é uma parte só?
Enfim, vou fazer algumas criticas construtivas se não se imporrta. Você escreve mto bem, mas tem alguns pequenos erros de pontuação que confundem na hora da leitura, fora isso a linha de narração é meio confusa, não se sabe ao certo quem está contando a história! Leve essas criticas em consideração pra uma pequena melhora apenas, pois achei o texto realmente interessante!
Continue assim!
um abraço
Oi Arthur, tudo bem???
ResponderExcluirDesta vez não tem cachoeira? praia? Rio ? rs..hum De repente tem né? Ou será que agora serão corredores escuros? Oficina de Teatro vazia e apagada? Laboratório fechado depois da hora? hehehe..eu já fiquei com uma pessoa na sala de teatro, eu tinha a chave hehehe.
Mas teve q ser muito escondido porque a pessoa era afeminado...todos o olhavam...e se me olhassem não iria gostar...Foi atrás da cortina Vinho...algumas vezes e foi muito bom...sensação de pericon .hauahuahha.
AbraçooooOOOoos
E ai, Arthur, passando em mais um post aqui depois dos de baixo.
ResponderExcluirMe imaginei no primeiro dia de facul. Não foi bem deste jeito mas como vou começar de novo... who knows hehe. Você escrevendo em "volume único", em 3 parte, em 10 partes... de qualquer forma fica bom. São contos simples, mas de simples se tornam únicos, interessantes. Já percebi que às vezes são pequenos momentos sutis que entrelaçam tudo o que você quer dizer. Hábil.
Mesmo este sendo uma parte só... quem sabe não podemos encontrar mais partes por ai? rsrs Hum... "como são os olhares..." podia existir continuação hehe, curioso.
Obrigado mesmo pela atenção de sempre, amigo.
Abraço ^^
Oi Arthur, tudo bem com vc?
ResponderExcluirMenino, ótimo como sempre.
Eu imaginei toda a cena, até concluir um final
kkkkkkkkkkkkkkk
Se cuida querido
Bjo
:)
Vc está mudando e eu nem tô sabendo disso! Qual o motivo?
ResponderExcluirJá estou ancioso esperando as part 2 e 3...
Essas coisas com professor assim, já me aconteceu mas é só um tipo de admiração mesmo!
bjuxxx
q dahora mano
ResponderExcluirMas o calouro não estava sob ameaça de levar trote no 1° dia de aula na faculdade? Toda faculdade tem essa prática...
kkk
Fico imaginando, pq eu, no começo desse ano, consegui realizar a proeza de escapar totalmente limpo! AEEEEEEEEE
kkk
Sei como é Anatomia... fiz dois periodos dessa matéria... Amooo ! hahahahahaha
ResponderExcluirmas em fim, ainda to curiso pra saber de que seria calouro... ^^
na primeira linha você diz 'gente transando'... não entendi porque estariam fazendo sexo ali... rs
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