Augusto acordou já era mais de oito horas da manhã e logo que tomou o seu café disse à mãe que sairia e só voltaria mais tarde. Pegou sua bicicleta e pedalou rápido em direção a casa de Felipe que morava a poucos quarteirões de sua casa. Logo que chamou, ele logo apareceu já empurrando sua bicicleta pra fora. Se cumprimentaram com um sorriso e a pergunta de Augusto: onde vamos? E Felipe apenas disse: siga-me.
Depois de ums 15 minutos pedalando entraram numa trilha estreita, ladeada por árvores de um lado e uma montanha rochosa do outro e bem abaixo passava um riacho pequeno, mas bonito. Seguiram na trilha mais alguns minutos até que Felipe disse é logo ali. E do outro lado das pedras o riacho formava um lago que escorrendo entre as pedras formara uma pequena cascata.
O lugar era bonito e o barulho da água dava o contorno perfeito à moldura que se desenhava aos olhos de Augusto. Empurraram as bicicletas e encostaram-nas em um arbusto e Felipe desceu correndo sobre as pedras e Augusto o seguiu. Logo abaixo se sentaram e na pureza de suas adolescências conversaram por um longo tempo. Conversa solta sem adornos ou frases feitas. Felipe falara de sua viagem, de vídeo game e de uma festa. Augusto falou da escola e da mudança que já seria no fim daquela semana e ao lamentar disse que sentiria saudades do amigo.
Felipe então se levanta e tira a camisa. Augusto se surpreende e fixa os olhos no amigo que sorrindo diz-lhe vai ficar ai olhando? Vamos nadar. Augusto ainda tenta resistir mas o amigo entra na água e insiste. O lago era bem raso e Augusto então se resolve e entra na água. Sorriam, jogavam água um no outro, diversão espontânea e bonita. Estava tudo perfeito para Augusto que sempre ao olhar para o amigo sentia vontade de abraçá-lo. As brincadeiras foram se tornando mais provocativas: não faz isso! Não! Não apela, apelou perdeu e riam! E Felipe então trava uma luta com Augusto que ao ser agarrado pelo amigo se assusta e fica quase que imóvel, mesmo tentando oferencer resitência não conseguia.
Depois de ums 15 minutos pedalando entraram numa trilha estreita, ladeada por árvores de um lado e uma montanha rochosa do outro e bem abaixo passava um riacho pequeno, mas bonito. Seguiram na trilha mais alguns minutos até que Felipe disse é logo ali. E do outro lado das pedras o riacho formava um lago que escorrendo entre as pedras formara uma pequena cascata.
O lugar era bonito e o barulho da água dava o contorno perfeito à moldura que se desenhava aos olhos de Augusto. Empurraram as bicicletas e encostaram-nas em um arbusto e Felipe desceu correndo sobre as pedras e Augusto o seguiu. Logo abaixo se sentaram e na pureza de suas adolescências conversaram por um longo tempo. Conversa solta sem adornos ou frases feitas. Felipe falara de sua viagem, de vídeo game e de uma festa. Augusto falou da escola e da mudança que já seria no fim daquela semana e ao lamentar disse que sentiria saudades do amigo.
Felipe então se levanta e tira a camisa. Augusto se surpreende e fixa os olhos no amigo que sorrindo diz-lhe vai ficar ai olhando? Vamos nadar. Augusto ainda tenta resistir mas o amigo entra na água e insiste. O lago era bem raso e Augusto então se resolve e entra na água. Sorriam, jogavam água um no outro, diversão espontânea e bonita. Estava tudo perfeito para Augusto que sempre ao olhar para o amigo sentia vontade de abraçá-lo. As brincadeiras foram se tornando mais provocativas: não faz isso! Não! Não apela, apelou perdeu e riam! E Felipe então trava uma luta com Augusto que ao ser agarrado pelo amigo se assusta e fica quase que imóvel, mesmo tentando oferencer resitência não conseguia.
Respiração ofegante, descompassada como se estivesse muito cansado. Augusto estava rendido. Felipe ao sentir que o amigo não oferecera resistência logo pergunta o que foi? Ainda prendendo-o entre seus braços. Ali preso Augusto sem dizer nada apenas rouba um beijo do amigo que assustado liberta-o em seguida. Silêncio entre os olhares! Olhares assustados! Augusto livre dos braços do amigo se afasta um pouco olhando para o amigo que lhe sorri timida e desconcertamente e joga água no amigo pra quebrar o constrangimento e ao receber aquele tanto de água no rosto Augusto entra na brincadeira que dura mais alguns minutos, até que seus corpos se encontraram novamente e dessa vez o beijo era querido pelos dois. Carinho, beijos, brincadeira e nada além disso. Já cansados da diversão voltam pra suas casas conversando. Mas a amizade entre os dois agora era mais que uma simples amizade. E nos dias que antecederam a mudança de Augusto muitos encontros cheios de carinhos e beijos se sucederam. A mudança veio separar os dois e a distância apagaria também os sentimentos. Mas em suas futuras mudanças Augusto ainda encontraria outros amigos e também um grande amor...
By Arthur Alter
Ps. Amigos, o Jason e o Alê me concederam uma entrevista. Ficou muito interessante as respostas deles. Vou fazer a postagem no fim dessa semana. Convidem vocês a conhecerem mais sobre esses dois caras super bacanas ok?
O quanto ansioso eu estava por este final... E devo dizer, não me decepcionou em nada! Adorei. ^^
ResponderExcluirNão demore a contar novas histórias, tá ? rsrs
Oi Arthur!
ResponderExcluirAdorei o Conto. Foi muito mágica esse sentimento puro de dois garotos ainda se descobrindo.
Ah, toh ancioso pra ver a entrevista. Vai ter foto deles xD??
Bjus Amigo
A minha inocência estava perdida. agradeceu demais ao Augusto pois ele me ajudou a encontra-la!
ResponderExcluirSão momentos assim. que tornam tudo mais perfeito. e enquanto existir a inocência e a pureza. havera amr ♥
as descobertas, o auto-conhecimento, as possíveis mudanças ... tudo isto permeia nossas vidas sempre e sempre e precisamos estar atentos e nos permitir estes estágios ... são extremamente ricos e enriquecedores ... amei a contextualização do tema através do conto ...
ResponderExcluiransioso para ler a entrevista
bjux queridão
;-)
Arthur,
ResponderExcluirLindo mesmo, como eu já te disse vc consegue escrever sobre relacionamentos homoafetivos sem ser debochado ou pornografico, vc escreve com leveza e ternura vc consegue ser doce ao descrever os detalhes. Se vc conseguir manter essa linha de texto terá um diferencial entre tantos contistas de gênero homoafetivo que pra chamar a atenção dos leitores apela para as indecências explicitas da sexualização dos encontros. Parabéns e como meu amigo Paulo disse ficou linda e perfeita a contextualização do conto.
Já deixou a Merchan da entrevista ae ein....?
Valeu menino bju no coração
Jay
Um belo final.
ResponderExcluirSem ser apelativo,ou usando artificios mais forte.
Muito bom.
Mostra que momentos simples são os melhores que podemos viver.
E que a vida é repleta de acontecimentos surpreendentes.Podemos não estar preparados,mas a vida continua e mudanças fazem parte.
Excelente conto.
Muito bom.
Abração meu caro :D
hehe legal
ResponderExcluirFinal suave
e gostei da sua propaganda sobre a entrevista com os garotos Ká Entre Nós. Com certeza no fim de semana eu passo aqui para conferir. E ooopa blza eu tbm estou no aguardo da minha entrevista no blog deles =)
o espaço lá com certeza vale ouro pq o blog deles é bastante acessado e interativo
aliás, eles bem q podiam investir em propaganda neh
abraço fui
muito lindo o que você disse, e triste também.
ResponderExcluirEssa coisa do tempo e a distancia apagar os sentimentos da um vazio no peito devorador.
Apesar de tudo sempre devemos dar abertura para coisas novas, e o que passou fica pra tras...
Parabéns pelo conto! Muito bom mesmo!
Ps¹ - postei comentarios nas outras 3 partes do conto.
Ps² - Seu pedido do dia do sim será realizado na quinta feira, o post já está programado e o texto pronto.
Ps³ - Eu venho ver a entrevsita!!
Abraço!
Oi Arthur, boa tarde, tudo bem com vc? Eu estou ótimo, super feliz e ficando cada dia mais, rsrs.
ResponderExcluirAi que lindo, adorei.
Ficou lindo mesmo, sutil, inocente, imaginei tudo, rsrs.
Eu fico lisonjeado em saber que de algum modo eu esteja lhe ajudando. Espero realmente que eu possa fazer diferença para vc e para outras pessoas tbm.
E vc? Como anda o coração? Sei q ele tá batendo, então essa resposta ñ conta, rsrsrsrs
Continuarei sim e espero evoluir mais como ser humano.
Bjo
:)
Arthur, brigadão mesmo pelo comentário. "Excelente postagem", hehe, me senti agora. Seus comentários são sempre bem-vindos, reflito bastante coisa lendo eles. São comentários que valem a pena entende? E as vezes acho os meus meio inúteis hahahahah brincadeira. Que honra ter um professor lendo meu blog ^^ É engraçado qndo a gente escreve querendo que alguém também veja o que vc viu pq.. eu pelo menos sempre sinto que faltou algo e que o outro pode não achar tudo aquilo quanto ao que eu disse. Fiquei preocupado qnto ao começo do texto por aqueles que lerem aludirem a questão da loucura ao garoto do documentário, óbvio que não era a minha intenção. Mas vc entendeu. Se eu editasse o post deixaria mais claro essa história do transtorno bipolar depressivo [que é um dos mais graves]. Mas enfim... já foi. Não sei, hehe.
ResponderExcluirFas um tempinho já que não passo em alguns blogs. Assim que eu tiver um momento de tranquilidade passo aqui pra ler com bastante atenção os seus posts que ainda não acompanhei. Nem vale se não for pra fazer isso neh? Detesto ler por cima só.
Vc é professor de filosofia?? Fiquei curioso.
Abraço
Deu até vontade de estar num rio agarrado com outro. Mas, voltando pra realidade... Legal a sua visão das sacolas, lá.
ResponderExcluirO seu texto me lembra o Sidney Sheldon. Não, ele não escrevia romances desta natureza... mas conforme leio as histórias de Sidney, vou ficando afoito pra saber o que vai acontecer no parágrafo seguinte, no minuto seguinte..E isso é muito bom.
ResponderExcluirParabéns...
Só uma pergunta...por que a natureza sempre faz parte dos encontros decisivos? Percebi isto em Desejo Contido também...
AbraçãooOOOoo
parabens pelo talento!
ResponderExcluirOláaa
ResponderExcluirMuuuuuito obrigado pela força!
Amei o post!
Bjos!!!
muito obrigado pelo comentário e por se tornar um 'seguidor'; sua escrita tem um estilo bem original e temas difíceis de serem tratados. admiro sua coragem em se expressar de forma tão natural, parabéns! abraço.
ResponderExcluir